Em uma pequena aldeia Portuguesa vivia Mariana, uma jovem que queria muito se casar.
A Jovem era muito devota de Santa Catarina e rezou a pedir uma ajudinha.
Tanto rezou que apareceram dois pretendentes, um fidalgo rico e um lavrador pobre. Que pediram uma decisão até o Domingo de Ramos.
Indecisa, a jovem voltou a pedir a ajuda da santa, quando no Domingo de Ramos uma vizinha foi avisar que os dois estavam a travar uma luta de morte.
Mariana correu e gritou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Atormentada por ter escutado que o fidalgo mataria Amaro no dia do casamento, Mariana foi pedir mais uma vez ajuda à Santa, levando flores ao altar.
Quando chegou a casa, encontou um grande bolo com ovos e com as flores que havia levado ao altar.
A jovem correu para a casa de Amaro, que também havia recebido o bolo. Pensando que tinham sido oferecidos pelo fidalgo, foram agradecer e ele também havia recebido um bolo semelhante.
O bolo ficou conhecido como folore, mais tarde virou folar, e tornou-se uma tradição das festividades da Páscoa, que celebra a amizade e a reconciliação.
Referência Lenda do Folar da Páscoa in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021-04-03 11:09:01]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$lenda-do-folar-da-pascoa
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